O que é a dor?
A dor é uma sensação desagradável que tenho certeza de que ninguém gosta de sentir, não é? Mas, você sabe mesmo o que é a dor e suas classificações?
Claro que esse tema é muito amplo para ser tratado em apenas um único artigo, então vou fazer uma breve introdução e explicar alguns pontos importantes hoje.
Pode parecer bem complexo e difícil, mas acredite, não é.
Afinal o que é a dor?
A dor é o maior sinal de que algo não está bem no nosso corpo. É, inclusive, uma das maiores causas de alguém procurar um médico.
Isso ocorre porque a maioria dos brasileiros ainda não possuem o hábito de fazer exames por prevenção, e esperam os problemas de saúde se agravarem muito antes de buscarem ajuda médica.
Mas voltando ao assunto, a dor pode ser leve ou aguda, intermitente (com pausas) ou constante, estável ou latejante.
Por muitas vezes o paciente pode ter dificuldade em descrever a dor, pois ele pode senti-la em um único local ou em uma área extensa (a perna inteira, por exemplo).
A intensidade varia bastante também, indo do desconforto, para leve sensação de dor, até chegar em um nível intolerável.
Tolerância a dor
Puxando o gancho do tópico anterior, é importante explicar algumas coisas sobre a tolerância a dor.
A pergunta que fica é: quanto uma pessoa pode suportar de dor? A resposta, sem sombra de dúvidas, é: depende!
Isso depende porque cada pessoa tolera a dor de uma forma diferente, e ainda pode variar do local em que a pessoa está sentindo a dor.
Uma pessoa pode não suportar um simples corte ou contusão, mas aguentaria fazer uma restauração dentária sem anestésico, por exemplo.
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Outro indivíduo pode achar uma tortura uma dor de dente leve, enquanto sofre de enxaqueca, mas por já estar habituado a essa dor, se tornou mais tolerante.
Essa capacidade de aguentar um momento de dor pode variar de acordo com a personalidade da pessoa, a capacidade física ou psicológica, o humor, o momento, o choque emocional, enfim, várias circunstâncias inerentes a cada um.
Um bom exemplo disso são os atletas, há vários casos de corredores profissionais que, mesmo depois de se machucar em uma competição, conseguiu continuar a correr até o final, ignorando completamente a dor.
Há relatos desses atletas que mesmo quando já tinham tido consciência da lesão, mas por estar extasiado pela vitória, sequer sentiu dor durante o tratamento. E existem outros relatos que a dor foi excruciante após uma derrota. A questão psicológica altera e muito a percepção da dor.
Várias são as justificativas para que algo assim ocorra, mas não vamos nos aprofundar nisso por agora.
Como é o trajeto da dor?
A dor devido a lesões começa nos receptores especiais, que estão espalhados por todo o corpo humano.
Esses receptores de dor transmitem os sinais por impulsos elétricos ao longo dos nervos, até a medula espinhal e, depois, até o cérebro. Às vezes, o sinal provoca um reflexo como resposta.
Quando o sinal chega à medula espinhal, ele volta imediatamente pelos nervos motores até o ponto de origem da dor, provocando a contração muscular, sem envolver o cérebro.
Um bom exemplo disso é quando tocamos em algo quente sem intenção e levamos um susto, puxando a mão imediatamente. Essa reação reflexa ajuda a prevenir lesões permanentes.
O sinal de dor também é enviado ao cérebro. Somente quando o cérebro processa o sinal e o interpreta como dor é que as pessoas tomam conhecimento da dor.
Os receptores da dor e suas vias nervosas diferem nas diferentes partes do corpo. Por esse motivo, a sensação de dor varia segundo o tipo de lesão e a sua localização.
Por exemplo, existem inúmeros receptores na pele que são capazes de transmitir informações muito específicas sobre a localização da lesão, distinguindo se a fonte da agressão é cortante (como uma lâmina) ou não cortante, como pressão, calor, frio ou coceira.
Por outro lado, os sinais de dor provenientes de órgãos internos, como o intestino, são limitados e imprecisos. O intestino pode ser beliscado, cortado ou queimado sem gerar qualquer sinal de dor.
Entretanto, o alongamento e a pressão no intestino podem provocar uma dor intensa, mesmo por algo tão inofensivo como bolhas de gás retidas nele. Podendo causar, até mesmo, sensação de falta de ar.
O cérebro não consegue identificar a localização exata da dor intestinal, o que a torna difícil de ser localizada, podendo ser sentida numa área extensa.
Existem ainda muitos outros dados sobre a dor, mas neste artigo separei essas informações.
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